Sou feita de puro leite por parte paterna, e grande impulsividade por parte materna. Talvez eu seja uma manteiga...
Neste mesmo período, mas no ano passado, estava envolta por planos de aula, livros, muito trabalho, cursos e vários planos para o futuro... Atualmente envonta por vários livros, muitas teorias e verborréias, além dos planos para o futuro. Ciclos que se renovam. Ondas que vem e vão... A vida se dissipando. Perene é minha personalidade, torna meu ser único no universo e me faz autêntica.
Mas às vezes me questiono até que ponto a "autenticidade" tende a ser opressora. Com o tolo medo de um plágio, quando desejamos imprimir nossa "marca" [pessoal, profissional, modal artística] podemos gerar o embotamento das "marcas" de outros, já que na busca da originalidade pode haver a supressão da possibilidade dos outros fazerem algo parecido com aquilo fazemos. A unicidade só existe por causa da diversidade, que divide-se em milhares de cópias, mas com detalhamentos e aperfeiçoamentos.
Bom, a solução pode ser enfocar o "plágio" como algo perigoso, que deve ser elimado, para meu EU ser único, sempre igual, acomodado, acovardado, sem graça, e chato!
O outro caminho seria buscar a criatividade. Cópias com engenhosidade acabam estaurando novas existências, sem estagnação e acomodação. Trazem a diversidade, tornando o "igual" por fim, único!